A Força de Estar em Rede: Como o Associativismo Impulsiona o Varejo de Materiais de Construção

O varejo de materiais de construção no Brasil movimenta bilhões por ano e enfrenta, em 2025, um cenário misto: por um lado, previsões otimistas com crescimento estimado de 2,8% no setor (dados da Abramat), impulsionado por programas como o Minha Casa, Minha Vida e investimentos em infraestrutura; por outro, desafios claros como alta nos custos, inflação, juros elevados e aumento da concorrência digital. Nesse contexto, a pergunta que todo lojista deve fazer é: como posso crescer de forma sustentável e consistente?
A resposta passa por um conceito cada vez mais valorizado no mercado: estar em rede.
O associativismo não é apenas unir empresas para comprar mais barato — é criar um ecossistema inteligente, onde cada membro compartilha acesso a negociações melhores, inteligência de mercado, estratégias coletivas e recursos que sozinho dificilmente teria. A Rede Construir Nacional é um exemplo consolidado desse modelo, reunindo mais de 300 lojas em 11 estados brasileiros, somando experiência, estrutura e força coletiva.
Estudos do Sebrae mostram que micro e pequenas empresas que participam de redes e associações aumentam suas chances de sobrevivência em até 50% em comparação com negócios isolados. Isso porque, em rede, o lojista amplia sua capacidade de adaptação, consegue acessar treinamentos e capacitação contínua, participa de campanhas institucionais e comerciais robustas e ganha musculatura para enfrentar mudanças rápidas no comportamento do consumidor.
Estar em rede significa ter uma marca forte por trás — algo que impacta diretamente a confiança do cliente. Significa participar de campanhas nacionais, ter acesso a produtos e condições diferenciadas, dispor de ferramentas como o Cartão Rede Construir (que oferece crédito e fideliza consumidores) e contar com suporte em marketing, e-commerce e inovação. Mais do que isso, significa pertencer a um ambiente colaborativo, onde os lojistas compartilham desafios, trocam soluções e constroem, juntos, estratégias para avançar.
Os consumidores estão cada vez mais digitais, informados e exigentes. Querem lojas que entreguem não apenas bons preços, mas também experiência, confiança e atendimento. As redes conseguem oferecer isso porque investem em tecnologia, comunicação integrada e presença multicanal, criando um padrão de excelência que fortalece todas as unidades participantes.
O associativismo, portanto, não deve ser visto apenas como uma alternativa comercial, mas como uma resposta inteligente às novas demandas do varejo. Ele amplia oportunidades, reduz vulnerabilidades e permite que cada loja foque no que faz de melhor, enquanto conta com o apoio estratégico de uma estrutura consolidada.
A Rede Construir Nacional não promete milagres, mas oferece condições concretas para que lojistas tenham acesso a mais mercado, mais conhecimento e mais competitividade. Em um setor que cresce, mas exige cada vez mais preparo, estar em rede é um movimento de visão, não apenas de necessidade.
O futuro do varejo de materiais de construção passa por conexões sólidas, inteligência coletiva e estratégias bem construídas. Quem compreende essa lógica não apenas sobrevive — prospera.